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Patti Smith lançou o EP “Live at Electric Lady” para a série homónima do Spotify em parceria com o famoso estúdio de Nova York Electric Lady.
O EP contém sete faixas, divididas em canções próprias e covers como “One Too Many Mornings”, do Bob Dylan, e “Blame it on the Sun”, do Stevie Wonder. Segundo a Pitckfork, a cantora comentou:
“Estamos muito orgulhosos de fazer parte da série Live at Electric Lady do Spotify, nosso estúdio de gravação favorito. Foi um desafio único e nos ofereceu uma plataforma estimulante e inovadora. Somos gratos ao Spotify pelo seu generoso apoio e disposição para apresentar uma performance ao vivo com todas as suas possibilidades de risco e revelação.”
Lee Foster, da Electric Lady, explicou que ele e Tony Shanahan estavam procurando canções para que Patti fizesse um cover durante a sessão, mas não contaram a ela, e a escolha da faixa aconteceu através da própria cantora:
“Os dias se passaram e Tony e eu não conseguimos encontrar a música certa juntos. Então, quando começamos a agonizar com isso, ele me ligou entusiasmado e perguntou ‘é, Blame it on the Sun, do Talking Book [álbum do Stevie Wonder de 1972 gravado neste mesmo estúdio]?’ Verifiquei rapidamente e lhe disse que sim. Por nenhuma razão naquela manhã, Patti mandou uma mensagem para ele dizendo que a música estava presa em sua cabeça e que ela queria que a banda a aprendesse.”
A série “Live at Electric Lady”, do Spotify com a Electric Lady, terá participação de Japanese Breakfast, Faye Webster, Bleachers, Remi Wolf, Natalie Bergman e mais, além das faixas já divulgadas de Jon Batiste. Ouça o novo EP de Patti Smith no player no final desta publicação.

O novo álbum da banda rock Cruzumana, "Algo Está A Mudar", o terceiro da sua carreira de 20 anos.
Os Cruzumana surgiram em Novembro de 2001. Instrumentalmente, o colectivo tem uma base Rock (com toda a abrangência que este rótulo permite).
No entanto, e ao contrário do que é comum neste estilo, a utilização ponderada de expansões e retracções de dinâmica permite que cada música seja abordada como uma narrativa, transportando assim as emoções da estória à sensibilidade do ouvinte.
Outra característica vincada na personalidade dos Cruzumana é a utilização sistemática das suas quatro vozes, o que permite a construção de teias ambientais capazes de causar tensão extrema com a mesma facilidade com que embalam o ouvinte num mar de confortáveis encadeamentos harmónicos.
Em contraste com a complexidade e melodia das composições encontramos a crueza do som, muito on-the-face, sem recorrer aos retoques de produção normalmente utilizados, o que permite aos Cruzumana soarem ao vivo o que soam em gravação.
Utilizando toda uma riqueza de expressão que só o português permite, e seguindo um princípio rígido de intemporalidade, é com extremo cuidado que os textos de cada estória são desenvolvidos.
Tendo como elemento central das narrativas um personagem tão humano quanto qualquer um de nós e como pano de fundo um mundo que é o nosso, a linguagem predominantemente poética torna-se veículo para as confissões, desabafos, lições de dor e de prazer com as quais o nosso Errante estabelece uma relação de partilha com o leitor/ouvinte.
Segundo escreve a banda na sua conta na rede social Twitter, “o novo álbum é uma obra conceptual, com muito ainda para descobrir... a seu tempo”.
A banda, da margem sul do rio Tejo, afirma-se musicalmente marcada “por jogos de quatro vozes e pela crueza de um rock cruzado com ambientes étnicos e atmosféricos”, que “pauta a sua poesia por uma acirrada defesa da língua portuguesa”.

Em 2018, após o lançamento de seu último álbum 'Time & Space', a NME chamou Turnstile de “a nova forma de punk que virá”, uma banda de hardcore que pretende quebrar barreiras e romper o status quo do rock.
Três anos depois do lançamento do disco 'Time & Space’, a banda Turnstile lançaram o seu terceiro álbum, 'GLOW ON’. Se no penúltimo disco, a música da banda foi apontada pelos críticos como a nova forma de punk, uma banda de hardcore que pretende quebrar barreiras e romper o status quo do rock, com este disco a banda foge a qualquer catalogação tradicional, e isso torna ainda mais emocionante este disco.

O cantor norte-americano Steve Gunn vai lançar seu sexto álbum de estúdio, Other You, dia 27 de agosto. Gravado durante duas visitas a Los Angeles no final de 2020 e início de 2021, o disco foi gravado com o veterano produtor Rob Schnapf (Beck, Elliott Smith, Cass McCombs, Kurt Vile) no Mant Studios ao lado do músico e amigo de longa data e colaborador Justin Tripp.
Um toque suave acompanha o álbum – desde a interação do violão, do piano e da voz na faixa-título, a bateria ágil em “Fulton” e “The Painter”, o rock kosmische de “Protection”, pulsos de piano elétrico em “Reflection”, às harpas em cascata de “Sugar Kiss” – é facilmente o trabalho mais brilhante e mais marcante de Gunn até hoje.
Ele é auxiliado com as contribuições dos amigos e colegas artistas, incluindo Juliana Barwick, Mary Lattimore, Bridget St. John, Jeff Parker, Bill MacKay, Ben Bertrand, o baterista Ryan Sawyer (TV On The Radio, Thurston Moore, Gang Gang Dance) e outros.

 

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